Quando eu o vi pela primeira vez e ele abriu aquele sorriso maravilhoso para mim, soube que aquele era o Meu Amor e que passaríamos o resto de nossas vidas (a minha ou a dele) juntos.

Seis dias depois fomos morar, nós dois, num apartamento emprestado por uma amiga e 25 anos mais tarde, finalmente, oficializamos nossa união: nos casamos.

Vivemos 38 anos de absoluta cumplicidade e felicidade, grudados, sempre. Não íamos a nenhum lugar um sem o outro. Pouquíssimos compromissos sociais exclusivamente masculinos ou femininos. Muito poucas viagens separados.

 

Estávamos sempre juntos.

 

Foi assim que, com o Tempo, nos tornamos UM.

 

E, agora que ele morreu, sou apenas Metade.

 

Nos conhecemos em 28 de outubro de 1983 e ele morreu em 27 de julho de 2021.

 

Essa é a história de um Grande Amor e de Mauro Siqueira Caetano, meu único e inesquecível amado.

 

Escrevi a nossa história, menos o segundo capítulo que foi inteiramente escrito pelo próprio Caetano e fala sobre sua juventude em Santo Amaro e sobre o colégio onde ambos estudamos, em épocas diferentes: Alberto Conte.