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Os Três Reis Magos

  • Foto do escritor: SAUDE&LIVROS Fomm
    SAUDE&LIVROS Fomm
  • 12 de abr.
  • 2 min de leitura

por Isabel Fomm de Vasconcellos Caetano


Anônimo, 1400DC
Anônimo, 1400DC

Meu amor querido: O Ano Novo realmente começa no Dia de Reis. Os Reis Magos, que seguiram a estrela anunciadora, foram os primeiros a reconhecer a presença divina na Terra. Uma presença de apenas 33 anos e que, 2025 anos depois, ainda é uma lição de amor à vida, para as almas sinceras.

 

O 6 de janeiro é o dia de desmontar as decorações de Natal. Fiz isso. Terminei há pouco. Papai e Mamãe Noel foram para as suas caixas, os nossos queridinhos que, há 34 anos, alegram as nossas festas de fim de ano. Nesse 2024, não fiz apenas uma árvore. Fiz uma Floresta de Natal. A cheflera enorme com as bolas tradicionais. O Café de Salão com os nossos muitos anjos. A Iresine vermelha, com um montão de pequenos Papais Noel e todos os outros enfeites de sempre, presépio, o anjo mais lindo do mundo, coroa na porta, tapetinho com a imagem da árvore, enfim...

 

Deu um trabalhão, é claro. Aproveitei para faxinar toda a área da “urban jungle” da nossa sala e cuidar das plantas que abrigaram os enfeites e, por isso, desde o dia 1 de dezembro, eram apenas molhadas e, nenhuma vez, viradas.

 

Esses rituais são significativos e tenho pena das pessoas que não os celebram, perdem alguma coisa importante para as suas almas.

 

A vida precisa de marcas no tempo. Assim como vivemos primavera, verão, outono e inverno, cada um de nós tem as suas datas a festejar – aniversários de nascimento, de casamento e até de morte—e aquelas que extrapolam o nosso calendário particular, as datas públicas, têm o poder de criar uma enorme corrente mental que, sem dúvida, possui a capacidade de transformar a nossa disposição de espírito.

 

Por mais hipocrisia e distorção que exista, entre aqueles que se pensam cristãos, na festa que comemora o nascimento do filho de Deus, há também uma profusão de sentimentos positivos em todos, uma maior tendência ao perdão, à tolerância, ao amor. E isso fica no ar, incorpora-se ao famoso Espírito de Natal e, pelo menos por uma breve vez no ano, nos une e nos renova.

 

Bem-vindos, os três reis bruxos! Minha porta se abre, com emoção, para receber a sua sábia presença. Aceitem um whisky e fiquem à vontade! Nossa casa se alegra com a sua chegada!

 

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